1967-10-28.DESTINO.HA DICHO SOBRE ARTICULO AGT VICTOR MARTINEZ
Publicado: 1967-10-28 · Medio: DESTINO
Ver texto extraído
r EL MITO ACEPTA CAPITAL EXTRANJERO f ON la p a r t i c i p a c i ón m a yo de rilaria la C h r y s l er en la e m p r e sa n a c i o n al « B a r r e i- r o s» — h e c ha p ú b l i ca a t r a v és da u no de « s os u n t u o s os co los q u« se do m u n i c a d os en r on l as m ás a m a r g as p i l d o r as c e r r a do f i n a n c i e r a »— un s i g n i f i c a c i ón c i c lo merece, al m o n o s, el b r e ve eco de u na a p o s t i l l a, ya q ue no el a l e c c i o n a do r c o m e n t a r io q ue fuera de desear. se ha c u ya de D u r a n te u n os a ñ o s, en el m a r co o p u l e n to nuestro n eo c a p i t a l i s mo el caso B a r r a ros ha s i do e x a l t a do c o mo p a r a d i g ma de un de e m p r e sa l l e no de d i n a m i s m o, c o mo m a n a n t i al de r i q u e za fruto de u na i n i c i a t i va p r i v a da i n t u i l l e no de a u d a c ia y de c i ó n. e s p í r i tu La t r a y e c t o r ia d e t o n a n te de HA D I C HO V í c t or M a r t í n ez obrero de artes gráficas, en contestación al artículo de Antonio García - Trevijano «Ante un grave riesgo na cional. La peronlzación de españoles». los Sindicatos sido Ambos publicados en el diario «Ma drid». trabajos han I G L E S IA E M P R E S AS O B I S P OS Y importantes L A I C OS HAN terminado en Roma dos acontecimientos de la Iglesia que han reunido, por una parte, en Sinodo a una r e p r e s e n t a c i ón de los obispos y. por o t r a, al Congreso d el Apos tolado seglar. Los dos Congre t e n d r án sus sos —o reuniones— este m o v i consecuencias miento « h a c ia d e l a n t e» que la Iglesia ha emprendido a p a r t ir del papado de Juan X X I I I. No es este el lugar, sin embargo, de d ar un resumen u o p i n i ón sobre lo que se ha t r a t a do en los mismos. Sin embargo, que remos subrayar un hecho que pone de manifiesto, a nuestro realidad profun entender, una da y, p a ra muchos, d r a m á t i ca de la Iglesia e s p a ñ o l a. en la conferencia Iglesia, n i n g ún El hecho es que si bien en el Congreso M u n d i al d el Apostola do Seglar de sido pronunciada clausura ha por un e s p a ñ o l, el profesor Ruiz- G i m é n e z, en el Sinodo, al nom brarse la comisión de obispos que en adelante c o n s t i t u i r án a l go asi como el Estado M a y or de la e s p a ñ ol ha entrado a f o r m ar parte de d i cha comisión. Es decir, que por un lado, dentro del movimiento de laicos, los e s p a ñ o l es tenemos una y las voces dentro d el obispado e s p a ñ o l as eco. Esto, repetimos, es una o p i n i ón subjetiva y personal. S in em bargo creemos que no es infun dada. cierta preponderancia, apenas tienen No somos especialistas en cues tiones e c l e s i á s t i c a s, pero como observadores de la realidad ve mos con los esfuer i n q u i e t ud zos de las j e r a r q u í as eclesiásti todo de cas e s p a ñ o l as —sobre las m ás conocidas— para fre nar los deseos de autenticidad de un inquieto laicado que vive en la vanguardia de la Iglesia, no por mero capricho o afán de notoriedad —como dicen f a r i saicas mentalidades— sino por que cree —y nosotros eremos que con r a z ó n— que es en esta vanguardia donde se h a l la la verdadera savia e v a n g é l i c a, el intangido e s p í r i tu cristiano —en el sentido e t i m o l ó g i co de la pa la posibilidad r e al de labra—. crear una sociedad justa y l i bre, una sociedad de hombres iguales. en con Así vemos nosotros el proble ma. Si la j e r a r q u ía c o n t i n úa en esta a c t i t ud cerrada, la posibili dad —hoy t o d a v ía bastante re mota— de r u p t u ra ss c o n v e r t i rá en un verdadero peligro. Joa q u ín R u i z - G i m é n ez lo ha exprs- sado claramente en su discurso de clausura: « Li perspectiva de una Iglesia cada vez m ás "co m u n i t a r ia y v i t a l ". Una c o m u n i " j e r á r q u i c a ", d ad ciertamente igualdad pero fundada en una " d i v e r s i d ad de sustancial funciones" e la integrada l i b e r a l i z a d on y ú n i ca m i s i ón redentora de Cristo. No se t r a ta de contraponer a la j e r a r q u ía una especie de "sindicato de l a i cos". Es algo inmensamente m ás hondo y sencillo: la c o p a r t i c i p a ción activa (desde li l i t u r g ia a orden la t a r sj temporal) en una enorme c o m ú n. La e si "comunidad v i t a l" a la vez j e r á r q u i ca y d e m o c r á t i ca exige autenticidad creciente en el d i á logo, confianza y c r e d i b i l i d ad r e c í p r o ca entre pastores y pue falta para ese d i á blo. Hacen logo "cauces" en todos los nive les de la Iglesia, desde la p a r r o- q u ij a la Santa Sede; "cauces antiguos" o ya existentes, pero reformados, y "cauces nuevos", que el Concilio ha previsto y ha querido, pero que cuesta y que urge a r t i c u l ar en la realidad y con repre sincera m e n t a l i d ad sentativa y d e m o c r á t i c a ». r e a l i z a c i ón de t r a n s f o r m a c i ón d el fijado e n c a ña t u r i s mo de esta i n d u s t r ia — q ue m ás t e n ia de p r o b l e m á t i c a— c u l m i nó c on el l a n z a m i e n to de loa v e h í c u l os de c u a l es u no de ellos, ostento so, c a ro y l l e no de d u d o s as i n n o v a c i o n e s, e r a, h a s ta p a ra los m ás legos, p o co a p to p a ra s o b r e v i v ir en el m e r c a do de un p a ís c u yo s a l a r io m í n i mo recientemente sido ha cifra de 96 en la e s c u á l i da pesetas. No obstante, figu la ra d el creador d el c o m p l e jo e ro i n d u s t r i al de V U l a v e r de t r a í da y l l e v a da c o mo expo nente d el m i l a g ro e s p a ñ ol y e x a l t a da en m e d io de un c o ro de p a p a n a t i s mo de difícil d i g e s t i ó n. E n t r e v i s t a s, visitas, de d e c l a r a c i o n es p r e n s a, q ue en este caso m ás b i en e r an r u e d os de m o l i n o, se e n c a r g a r on de ofrecernos lo i m a g en m i s mo d el é x i to c on l os el fondo i m p r e s i o n a n te de f a c t o r í a s- A l g u i e n, al p r e s e n t a r se d i f i c u l t a des, h a b ló h a s ta de m i t o. Y n a t u r a l m e n t e, un m i to d e be de estar p or e n c i ma de a b e r r a ciones estructurales, de p l a n t e a m i e n t os a n t i e c o n ó m i c o s, de l os p r i m e r as r u e d as y la de D e s g r a c i a d a m e n t e, r e d u c c i o n es de p u e s t os de t r a b a jo y de i n e p c i as de g e s t i ó n. r e a l i i n t e r i or e ro m uy d i f e r e n d ad te de lo q ue q u e r ía demostrar a q u e l la d e s l u m b r a n te facha d o. Prescindiendo de los resul t a d os de c u a l q u i er e s t u d io de lo q ue m e r c a d o s: d e s o y e n do la de c u a l q u i er a n á l i s is de m a n da p u e de r e v e l a r: t r i v i a- l as d i f i c u l t a d es y r o l i z a n do d e á n d o se c o l a b o r a d o r es s u p e r a u d a c e s, a u n q ue no su- p e r l n l e l i g e n t e s, en m e d io de u no i n d e s c r i p t i b le r o t a c i ón de p e r s o n a l, la m a r c ha de la e m p r e sa g a l l e ga s e g u ía un curso c a da Tez m ás sobre u n as bases c a da v es m ás i n p a ra coherentes. H a s ta q ue d el s a l v ar m i to no h u bo m ás r e m e d io q ue r e c u r r ir o a l go t an h i p o t e c a r io como es a na transfu s i ón de c a p i t al e x t r a n j e r o. D e seemos q ue p r o y e c c i ón p o p u l ar d el m i t o» a q ue a l u d ió p e r i o d i s ta c o n o c i do —esa q ue ner, a c u a l q u i er p r e c i o — », no t e n ga q ue p a g a r se c on un ex p e d i e n te de crisis m á s. ' h a b ía q ue m a n t e i n t o n g i b i l i d ad i r r e a l, « la un la RACISMO NO r S TA vez, la sorpresa que nos acaba de producir un grupo de y e - r é s. compatrio es desconcer tas nuestros, S e g ún tante y vergonzosa. la ana ciertos prensa, en M a d r i d, clubs ye-yés, han la •cfellx» ocurrencia de p r o h i b ir la entrada en sus locales a la gente de color. noticia dada tenido por ¡ E ra lo que la qne faltaba! t'na de nuestras ú n i c as virtudes p e d í a m os de todos vanagloriarnos —la indiscri- m i n a c i ón racial— se ve ame nazada por culpa de unos enantes m é c e n os decadentes qne se atreven a Jugar con algo la d i g n i d ad del hombre. t an serio come es con toda Q u i s i é r a m os el a l ma qne el ejemplo no cun diera. Y e x i g i r í a m os con to das nuestras fuerzas que. de. p r o l i f e r ar en nuestro p a ís es ta especie de disparate hu mano qne es el racismo, las autoridades, r á p i da y eficazmente cartas en el asunto. Esta ves. sí. sin m i ramientos. t o m a r an renctados en a f J OY hay dos planos di/e- la acción obrera, con un mínimo, na interdepen turalmente, de dencia: la lucha económica y la lucha ideológica y política. La primera se canaliza por la via reivindicatoría sindical: la segunda busca su cauce a través de las agrupaciones políticas. £1 movimiento obre ro español actual ha acertado a diferenciar ambos planos, sindical y político, con realis mo ejemplar, A S Í. los sindica listas responsables defienden la unidad sindical como ins trumento para el cumplimien to de un f in parcial y unita rio de todos los trabajadores, como es la defensa de sus de rechos laborales y como "for ja de la unidad ideológica y política" que precisa para plantearse las reformas de es tructuras a que aspira desde su mismo nacimiento el mo vimiento obrero. Para que esta unidad sindi cal sea posible sólo hay un camino: la "despolitízación" de la acción sindical. Despo litización que no puede signi ficar la renuncia a posiciones politicas de los militantes y dirigentes sindicalistas, sino autolimitación política en lo sindical de éstos y apertura simultánea de cauces por donde canalizar los trabaja dores sus naturales aspiracio nes politicas. (...) Cuando defendemos la unidad sindical no nos referi mos a la impuesta desde arri ba, sino a la elaborada abajo y aceptada libremente por los afiliados. Y cuando hablamos de independencia sindical la concebimos como autogobier no total que incluye, desde luego, la libre y democrática designación de todos los car gos sindicales, incluidos, na turalmente, las jefaturas de los Sindicatos de rama y to dos los cargos ejecutivos.» Raimon y su esposa con Jean Ferrat. (Foto: Oriol Maspons) C A N ^O C A T A L A NA EXPLICACION DE DOS AUSEMIAS PL Observador e n c o n t ró hace unos d í as a R a i m o n. R a i m on siempre es noticia. En este caso lo fue por varias ratones. P r i mera, porque nuevamente habla i n t e n t a do cantar en M a d r id y nuevamente —por e n é s i ma vez— no le hablan dado el permiso correspondiente. Segunda, por que al cabo de pocos d í as iba a Méjico por motivas profesiona les, donde p e r m a n e c e rá un mes. Y, tercera, porque tenia que ex plicarme por q ué no habla par la ticipado en el Festival de C a n c i ón C a t a l a na de U o r et de M a r. Varios c r í t i c os se pregun t a r on por la ausencia de Rai mon y de Pi de la Serra. del Fes t i v a l. E n t re ellos fue n o t o r io el articulo de J u an de Sagarra en l El Correo C a t a l á n ». Pero R a i mon tiene sus razones, sus m uy v á l i d a s, objetivas y justas razo nes. Las expuso a un semana rio c a t a l á n, pero é s t e, no se sa be por q ué razones, no las u t i lizó. He aqui. pues, las razones de R a i m on t al como nos las ex p l i c ó: «Pl de la Serra y yo no asis timos al O r an P r e m io del Disco acuerdo. de U o r et de m u t uo T a m b i én estaba de acuerdo Joan Manuel Serrat y, finalmente, sin darnos una explicación, p a r t i c i p ó. Y no fuimos porque no co m u l g á b a m os ni con el plantea miento ni con la e s t r u c t u r a c i ón general del premio. Esto no es cosa de hoy, sino de hace t i e m po, pero no hablamos dicho na da con el f in de c o n t r i b u ir a la p r o m o c i ón de la discografla del país. A h o r a, cuando nos hemos dado cuenta de ciertas manio bras y t a m b i én de la existencia de otros medios de p r o m o c i ó n, creemos que hace f a l ta explicar c u ál es nuestra posición frente al O r an Premio. Nuestra posi ción, quede bien entendido, no es contra personas sino contra determinadas estructuras e ins tituciones. No estamos de acuer do con el O r an Premio porque: 1) SI planteamiento general de las bases es falso y equivoco. Por ejemplo, cualquier disco cata l á n, p or el sólo hecho de serlo y s in a u t o r i z a c i ón expresa de su autor o responsable, p a r t i c i pa en el Premio. 3) Creemos que quien ha de Juzgar las cosas es el p ú b l i c o. ¿ Q u i én n o m b ra al Jurado? No creemos en la auto todo ridad d e. un Jurado nombrado por personas m uy interesadas en las casas de discos 3) No. cree mos que deban descartarse para el O r an Premio los discos tds t e s t i m o n i o» y de « e n v e r g a d u ra l i t e r a r i a ». Creemos que t a n to uno como o t ro no e s t án r e ñ i d o s, sino lo contrario, con la calidad. Es un t i po de discrimi n a c i ón que muestra muy a las claras los intereses que se mue t r as el telón de fondo del ven Festival. 4i En gran cantidad de anuncios y coletillas la organi z a c i ón h a b ía anunciado nuestra a c t u a c i ón en el f in de fiesta, cuando s a b í an positivamente que no triamos. Tampoco estamos de acuerdo con las presiones re cibidas p a ra que p a r t i c i p á r a m os en el F e s t i v al 5) El marco en que se desarrolla el O r an Pre mio no creemos que sea el m ás adecuado para el c a r á c t er au t é n t i c a m e n te popular que pre tendemos tengan nuestras can- clones.» testigos de Las razones son de gran peso Y R a i m on y Pl de la Serra son verdaderos cargo. Dentro de la crisis de crecimien to en que se mueve actualmente la c a n c i ón catalana, q u i z ás este O r an P r e m io del Disco de L l o- ret de M ar haya sido la p r i m e ra victima, — 11